A CEO da Franklin Templeton, Jenny Johnson, acredita que estamos apenas no começo do ciclo de investimentos em Bitcoin e que o grande capital institucional ainda não foi totalmente alocado nesse mercado.
“Este é realmente o primeiro estágio dos primeiros adeptos, e eu acho que a próxima onda será de instituições muito maiores”, disse Johnson em uma entrevista recente à CNBC.
A CEO destacou que o interesse institucional continuará a crescer à medida que investidores e gestores de fundos, antes relutantes, se sintam mais confortáveis com a gestão de ativos digitais e suas tecnologias subjacentes.
Johnson é uma fervorosa defensora da inovação em blockchain. A CEO da empresa de gestão de ativos, avaliada em 1,6 trilhões de dólares, afirmou anteriormente que acredita que todos os fundos negociados em bolsa e fundos mútuos um dia existirão no blockchain.
Ela citou a redução significativa dos custos de processamento de dados e novos casos de uso como os principais fatores por trás de seu apoio às tecnologias de blockchain e ativos digitais.
Johnson revelou que sua empresa realizou um experimento para comparar sistemas tradicionais de processamento de dados com sistemas de informação baseados em blockchain; sua equipe ficou “surpresa” com a drástica redução de custos inerente ao uso de sistemas blockchain para transmissão de dados.
Novos casos de uso para ativos digitais também estão no radar de Johnson. Ela destacou o uso de tokens não fungíveis (NFTs) por Rihanna para tokenizar direitos autorais de sua música “B-tch Better Have My Money” e repassar esses direitos aos detentores dos NFTs.
Esses casos de uso levaram Johnson a caracterizar a tokenização como “securitização potencializada”, destacando o poder dos ativos digitais de abrir liquidez previamente inacessível e desbloquear valor oculto em ativos físicos e direitos de propriedade digital.
Essas tecnologias também podem aumentar o acesso a ativos não financeiros, como colecionáveis, associações a várias organizações via NFTs e outros tokens, e assinaturas — potencialmente criando novas classes de ativos e mercados.